DOENÇA RESPIRATÓRIA: ASMA
ASMA: Trata-se de uma doença não transmissível, uma doença crônica que é mais comum em crianças.
As causas, ou melhor, os eventos que desencadeiam a asma (em particular a crise asmática) podem ser uma alergia, poluição ou determinadas condições metereológicas, como o frio (leia todas as causas de asma). A hereditariedade desempenha um papel chave no desenvolvimento de asma, sabemos que filhos de asmáticos estão mais propensos a sofrem desta condição.
Os principais sintomas da asma são falta de ar (dispnéia), aperto no peito, tosse ou chiado durante a expiração.
As principais complicações da asma são asfixia e, por conseguinte, a possível morte na ausência de tratamento adequado.
O tratamento da asma é baseado principalmente em dois tipos de medicamentos: broncodilatadores e antiinflamatórios (cortisona).
Deve notar-se que o tratamento varia dependendo do tipo de asma e, especialmente, da intensidade da doença. Para os casos graves a terapia é, naturalmente, mais pesada e o paciente deve tomar medicação diária para prevenir os ataques de asma. Recentemente novos tratamentos têm sido comercializados para tratar a asma severa ou do tipo alérgica.
Além do fato de tomar medicamentos para prevenir ou tratar a asma de forma adequada e regularmente, o principal conselho para terapia e prevenção da asma ainda são não fumar e evitar os eventos que a desencadeiam. Por exemplo: se você é alérgico a pêlo de gato, não visite uma casa com gatos.
Os médicos recomendam cada vez mais a prática de exercícios regulares para prevenir crises de asma. Atenção em caso de pacientes com asma grave, sempre consultar seu médico antes de iniciar a prática de esportes.
Definição
A asma é uma doença inflamatória crônica dos brônquios, caracterizada por uma hiperresponsividade das vias aérias inferiores e por limitações do fluxo respiratório, que levam a crises de dispnéia ou crises de asma (dificuldade respiratória) sibilantes, causadas por uma contração brutal dos músculos que comandam a abertura e o fechamento dos brônquios, os quais se associam a um edema e uma hipersecreção das mucosas das vias aéreas.
É também frequentemente associada a uma tosse (principalmente durante à noite e de manhã ao despertar) e uma expectoração viscosa.
Podemos destacar diferentes tipos de asma: a asma alérgica (a mais freqüente), ocasionada pela alergia ao pólen, pó, ou à comida; a asma não alérgica (poluição), a asma de esforço ou relacionada ao esporte; a asma ligada ao frio; ou ainda a asma ligada a medicamentos (aspirina).
É importante consultar um médico em caso de suspeita de distúrbios respiratórios, pois ressaltamos que a asma é uma doença que mata até mesmo em países industrializados, portanto não podemos fazer pouco caso dela. Muitas pessoas infelizmente ainda não têm consciência de que sofrem de asma.
Epidemiologia
Estima-se que 2-5% dos adultos e 10% das crianças sofram de asma.
– Nos Estados Unidos, cerca de 25 milhões de pessoas sofrem de asma e os custos da doença são cerca de 3.300,00 dólares por paciente por ano, com tratamento médico, dias perdidos de trabalho e de escola e mortes prematuras.
– Algumas fontes estimam que de 5 a 6 milhões de franceses (8 a 10% da população) sofrem de asma.
– No mundo, cerca de 235 milhões de pessoas sofrem de asma, de acordo com a OMS (site da OMS acessado em 17 de dezembro de 2013). Esta é a doença crônica mais comum na infância.
A incidência de asma é maior em países de alta renda, como os Estados Unidos e o Reino Unido do que em países com renda baixa ou intermediária, como a Rússia, a China e a Indonésia.
Em 20% dos casos, a asma é grave.
Mortalidade por asma
– No Brasil, 6 pessoas morrem por dia por crise de asma
– Nos Estados Unidos estima-se que a asma mate 5.000 pessoas por ano (pouco mais de 13 ao dia).
A maioria das mortes relacionadas à asma em países industrializados, pelo menos, está associada há uma má manutenção do tratamento crônico asma (veja tratamento da asma para compreender melhor o conceito do tratamento). As pessoas param a terapia diária preventiva e então, um dia a crise ocorre a a catástrofe acontece.
Note que há uma porção significativa das mortes relacionadas à asma em idosos, especialmente os acima de 75 anos.
Causas
Não está claro por que algumas pessoas desenvolvem asma e outras não, é possível que esta seja uma combinação de influência genética (fator hereditário) com gatilhos externos, como os mencionados abaixo:
– Os alérgenos (pólen, ácaros)
– Os irritantes químicos (tóxicos, fumaça de cigarro) ou poluentes, em particular as substâncias e partículas inaladas, segundo a OMS, seriam o principal fator de risco para o desenvolvimento de asma.
– O esforço (corrida, esporte)
– Os fatores genéticos (hereditários)
– Fatores emocionais (incluindo o medo de uma crise) e estress
– Gripes e resfriados
– Os medicamentos, por exemplo, os AINEs: ácidos acetilsalicílicos
– O ar frio, nós sabemos que os ataques de asma são mais intensos no inverno.
– Alguns alimentos como amendoim
Um estudo publicado em 20 de agosto de 2016 na revista científica BMC Pediatrics, as crianças com alergia alimentar apresentam um maior risco de desenvolver asma. Cerca de 35% das crianças com diagnóstico de alergia alimentar sofrem atualmente com a asma ou irão desenvolve-la, o risco aumenta ainda mais quando o número de alimentos que causam alergia é maior. A proporção de 35% é o dobro do observado na população em geral (sem alergia alimentar).
– Condições muito úmidas (alta umidade do ar)
– Alguns perfumes e desodorantes
– Acidez estomacal, incluindo doença do refluxo gastroesofágico (DRGE), pode agravar os sintomas da asma.
– Conservantes tais como sulfitos
– Alergias a animais de estimação (gatos, etc…)
– Pó
– Ciclo menstrual
– Ocorrência de muitas doenças respiratórias infecciosas na infância
O conhecimento do fator desencadeador permite ao paciente enfrentar melhor o problema, agindo na prevenção e tomando corretamente os seus medicamentos.
Asma e bactérias
De acordo com pesquisadores suíços do Centro Hospitalar Universitário de Lausana, os micróbios nos pulmões protegem da asma, de acordo com um experimento realizado em ratos. É possível que as primeiras semanas após o nascimento já decida se a asma irá ou não aparecer, de acordo com um estudo publicado em maio de 2014 no jornal Nature Medicine.
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